Nesse post eu quis trazer uma visão sobre o turismo de uma forma um pouco reflexiva e espero ter conseguido atingir isso, em algum ponto dessa leitura.
Nos últimos anos, o mundo das viagens passou por uma transformação acelerada. Se antes o turismo de massa dominava, hoje a busca é por experiências mais autênticas, sustentáveis e adaptadas ao estilo de cada viajante. Em 2025, a inteligência artificial está ajudando a moldar esse cenário (em muitas vezes, de forma agressiva demais), mas será que ela substitui o atendimento humano e o olhar especializado de uma agência de viagens?
A resposta é simples: tecnologia e planejamento humano devem caminhar juntos e eu gostaria de explorar um pouco, as tendências do turismo para este ano e trazer as razões do por quê as agências continuam sendo a melhor escolha para uma viagem realmente inesquecível.
1. Inteligência artificial vs. Expertise humana: Quem cria os melhores roteiros?
Com o avanço da IA, hoje é possível encontrar plataformas que analisam suas preferências e criam roteiros personalizados em poucos minutos. No entanto, esses sistemas ainda operam baseados em padrões e dados coletados, sem considerar nuances culturais, sazonalidade, experiências exclusivas ou até mesmo imprevistos que podem surgir na viagem.
Já uma agência de viagens oferece curadoria real. Um agente especializado conhece detalhes que uma IA não consegue prever: aquele restaurante escondido onde só os moradores locais vão, a melhor época para visitar um destino evitando superlotação ou até como contornar uma mudança de clima inesperada sem comprometer a experiência. Além disso, um atendimento humano (ainda mais de pessoas que tiveram experiências reais em suas viagens) gera confiança e segurança, algo essencial quando se está prestes a embarcar para um lugar desconhecido.

2. Destinos “desconhecidos” no radar: IA segue tendências, agentes criam experiências
Plataformas baseadas em IA tendem a recomendar destinos populares, pois seus algoritmos trabalham com base no volume de buscas e avaliações. Mas, e se você quiser sair do óbvio e explorar lugares realmente autênticos?
As agências de viagem estão sempre um passo à frente no garimpo de destinos fora do circuito tradicional. Enquanto a IA pode sugerir Bali ou Tailândia por serem destinos muito pesquisados, um bom agente pode recomendar alternativas menos exploradas, como as praias de Lombok ou as ilhas do Vietnã. No Brasil, ao invés de apenas indicar Jericoacoara, um especialista pode montar um roteiro exclusivo pela Rota das Emoções, combinando Lençóis Maranhenses, Delta do Parnaíba e Jericoacoara de um jeito que nenhuma IA sugeriria.

3. Turismo Sustentável: Agências garantem escolhas conscientes
Viajar de forma sustentável exige mais do que apenas escolher uma opção “eco-friendly” sugerida por um algoritmo. É preciso considerar impactos reais e apoiar iniciativas que realmente fazem a diferença.
As agências de viagem têm parcerias diretas com projetos de turismo sustentável, hospedagens que promovem impacto positivo e experiências que beneficiam as comunidades locais. Enquanto um sistema de IA pode indicar um hotel “verde” com base em selos genéricos, um agente especializado pode sugerir uma pousada que, além de sustentável, ainda proporciona uma experiência imersiva, como aprender sobre cultivo agroecológico ou gastronomia local.
4. Nômades Digitais: Planejamento personalizado para quem trabalha viajando
A IA pode sugerir destinos populares para nômades digitais, como Lisboa ou Medellín, mas não avalia detalhes como qualidade da internet, acessibilidade, custo de vida e infraestrutura para quem trabalha remotamente.
Agências de viagens especializadas podem montar pacotes que levam esses fatores em consideração, garantindo que o viajante tenha tudo o que precisa para viver e trabalhar no destino sem surpresas desagradáveis, como por exemplo, qual é o tipo de tomada utilizada naquele país. Parece básico não? E é sim, mas esse tipo de planejamento não é alcançado quando se busca uma ferramenta tecnológica como guia.
5. Experiências Imersivas: IA indica, agências criam
A personalização por IA muitas vezes se limita a uma seleção de atividades populares, como passeios guiados ou city tours. Mas, e se o viajante quiser aprender a fazer queijo com um produtor local na Toscana? Ou participar de uma cerimônia do chá no Japão com um mestre tradicional?
As agências de viagem têm acesso a experiências exclusivas e contatos diretos com anfitriões locais, garantindo momentos verdadeiramente inesquecíveis. Além disso, contam com suporte antes, durante e depois da viagem, algo que nenhuma IA pode oferecer. Sem contar, que carregam uma bagagem de experiências que se somam ao conhecimento técnico, mas que agregam muito ao roteiro de uma viagem.

A tecnologia ajuda, mas nada substitui o olhar humano
Em 2025, a tecnologia está tornando o turismo mais acessível e prático, mas a verdadeira viagem transformadora ainda depende de um toque humano. A combinação de inovação e atendimento especializado é o que realmente permite explorar o mundo de forma autêntica, única e inesquecível.
Se você quer viver experiências que vão além dos roteiros automáticos e realmente mergulhar na cultura de cada destino, contar com uma agência de viagens continua sendo a melhor escolha. Afinal, viajar não é apenas sobre chegar a um lugar, mas sobre como vivemos cada momento ao longo do caminho; e são peculiaridades com as quais “tropeçamos”no meio do caminho que vão construir cada experiência e que, claramente, serão mais valiosas do que uma programação turística elaborada por uma ferramenta.
E você, qual tipo de viajante é? Prefere um roteiro pronto da internet ou uma viagem feita sob medida para você?